Quem conhece um pouco sobre a história da blindagem automotiva, sabe que existem fatos interessantes desde a criação desse equipamento de proteção até os modelos atuais, que são produzidos e oferecidos pelas empresas responsáveis.
Os vidros blindados, inicialmente, foram projetados a fim de proteger as vidas de todos os que estavam no interior dos tanques e carros de guerra.
Mas, devido ao sucesso e a eficácia deste produto, assim como o aumento da necessidade dessa proteção nas principais cidades do Brasil e do mundo, a procura pela blindagem automotiva aumentou consideravelmente.
No país onde a violência urbana é uma realidade do cotidiano, por exemplo, a blindagem para veículos é tão requisitada que o mercado de carros blindados é considerado um dos segmentos mais promissores.
Atualmente, em todo o território nacional, já existem mais de 16 mil emplacamentos de carros com proteção balística.
Com números tão expressivos, é certo que o Brasil é um dos países que mais exibem carros blindados em suas ruas, avenidas e estradas. Mas como será que essa blindagem especial surgiu no país do futebol?
Tem interesse em saber mais sobre isso? Continue a leitura!
Como tudo começou
Ainda que a história da blindagem sempre comece com a sua aparição na China, foi em 1909 que o francês Edourad Bénédictus criou o vidro blindado.
Sendo assim, a instalação dos mesmos nos carros brasileiros só foi possível graças ao idealizador que, de acordo com a história, descobriu esse equipamento acidentalmente.
Uma das empresas pioneiras na blindagem automobilística e mais antiga no Brasil foi a Massari que, em 1950, atuava no segmento de proteção aos veículos de transporte de valores, os chamados carros fortes.
Na época, blindagem era considerada artigo de guerra. Para garantir qualidade, a Massari importava tecnologia de Israel, país mundialmente conhecido no segmento, e assim desenvolveu as primeiras técnicas nacionais no setor.
Só que ao mesmo tempo que era vista como artigo de guerra, a violência urbana no Brasil já clamava por uma nova alternativa de proteção veicular.
Foi então que, em 1987, foi criada a divisão de blindagem para automóveis de passeio, o que permitiu à empresa se adaptar à demanda de novos modelos e às necessidades e expectativas dos clientes.
Como atividade empresarial mais estruturada, o mercado de blindagens no Brasil teve início na década de 80.
Na época, a Massari reinou sozinha durante muitos anos, mas com o tempo começou a ter a concorrência de outras empresas como a Inbra, a O’Gara-Hess & Eisenhardt, a G5 e Armor.
A O’Gara-Hess foi a primeira multinacional a operar no Brasil. No início do seu trabalho ela usava espaço numa concessionária Chevrolet, em São Paulo.
Pela primeira vez, uma empresa do setor se preocupou em tirar o assunto blindagem do armário, pois na época era meio sigiloso.
A empresa desenvolveu, então, um forte trabalho de divulgação, tanto com marketing como com assessoria de imprensa.
No entanto, mesmo que os pedidos e os processos de fabricação dos vidros blindados registrassem avanços, tudo ainda seguia com muito sigilo.
Prova disso é que até o ano de 1996 as empresas realizam suas divulgações informalmente, pois o marketing não era avançado como hoje, e o resultado era a instalação de blindagem em cerca de 10 a 15 carros por mês.
Foi então que o Salão do Automóvel, ainda no ano de 1996, decidiu abrir as portas para esse segmento de blindagem automotiva.
Essa ação aumentou consideravelmente o número de carros blindados mensalmente pelas empresas até então ativas.
Mas, ainda que a divulgação dos benefícios da blindagem automotiva tivesse repercutido positivamente durante o Salão do Automóvel, alguns impasses impediam o avanço do mercado de vidros blindados.
Um desses problemas era a demora para finalizar uma instalação devido aos processos de importação das peças necessárias.
Cientes desses impasses, os empresários do ramo decidiram ir além e elaboraram campanhas junto aos concessionários oficiais das fábricas desse segmento.
Esse projeto contribuiu expressivamente para o aumento na procura e agilidade de produção dos vidros blindados.
Foi então que, no final da década de 90, após todas as lutas das empresas iniciais, a blindagem automotiva ganhou espaço e os produtos ficaram cada vez melhores.
Outro ponto importante de lembrar: nessa mesma época houve uma manifestação do Exército Brasileiro, que alertou sobre o perigo da produção de carros blindados e a entrada de empresas do segmento sem controle no país.
Com o propósito de regulamentar esse mercado, o Exército incluiu o veículo de passeio blindado como produto controlado similar a armas de fogo, explosivos, agentes químicos de guerra e outros materiais bélicos.
A consequência dessa decisão é que se tornou obrigação das empresas blindadoras de veículos a obtenção junto ao Exército Brasileiro do Certificado de Registro.
Os fabricantes de peças blindadas como vidros, mantas e aço, a partir dessa resolução, ficaram obrigados a obter o TR – Título de Registro, conforme o Decreto 2.998 de 23 de março de 1999.
Atualmente, a frota nacional de carros blindados vem crescendo ano a ano, tanto que o mercado de blindagem automotiva no Brasil é um dos que mais cresce no mundo, atingindo uma média de 20% de crescimento entre um ano e outro.
Segundo o Sistema Nacional de Registro do Exército, o país conta, hoje, com um total de 55 mil veículos blindados, dos quais, 74% são do Estado de São Paulo. A frota nacional de blindados já ultrapassa 70 mil unidades.
Realmente existe muita história desde a chegada dos vidros blindados no Brasil até os dias de hoje, não é? Você sabia de todas essas informações?
A Protechtor segue rigorosamente as leis e normas vigentes que atestam a segurança dos produtos e possui registro junto ao Exército Brasileiro, o que comprova a qualidade dos nossos produtos.
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